Fomos à piscina. Assim que chegamos, as meninas dispararam num pinote para a água.
“PRRRIIIIIIIII!”
Era o apito do salva-vidas. De pé lá na sua cadeira, encarava minhas filhas com reprovação. Um casal de amigos americanos explicou. Aqui é tudo organizado. Por meia hora a piscina é toda dos adultos. Mesmo que não tenha adulto reivindicando a raia. Depois, outro apito anuncia que as crianças estão liberadas para entrar. Regras são regras. Ah, nem pense em correr em volta da piscina. O homem apita.
Deitada na espreguiçadeira, Júlia observava as crianças escondidas em biquínis parecidos com os que minha bisavó usava. Tímida, olhou para o próprio biquini e se enrolou envergonhada na toalha. Laura bufava, como se não aguentasse esperar a vez.
Para mim, estava difícil segurar os quilinhos a mais dentro do biquini brasileiro e evitar que fossem expostos em terra estrangeira. Lisa, a amiga americana, usava duas peças, bonitas e gigantes. Pela boa forma ela poderia até usar um biquini brasileiro. Comentei que eu estava me sentindo fora de lugar. Ela contou de uma amiga que aterrizou em pleno Rio de Janeiro atrás de seu biquinão. Sentiu o mesmo.
“PRRRIIIIIIIII!”
Era a vez das crianças. Splash! Mergulhei também para não continuar me sentindo fora d’água.
“PRRRIIIIIIIII!”
Era o apito do salva-vidas. De pé lá na sua cadeira, encarava minhas filhas com reprovação. Um casal de amigos americanos explicou. Aqui é tudo organizado. Por meia hora a piscina é toda dos adultos. Mesmo que não tenha adulto reivindicando a raia. Depois, outro apito anuncia que as crianças estão liberadas para entrar. Regras são regras. Ah, nem pense em correr em volta da piscina. O homem apita.
Deitada na espreguiçadeira, Júlia observava as crianças escondidas em biquínis parecidos com os que minha bisavó usava. Tímida, olhou para o próprio biquini e se enrolou envergonhada na toalha. Laura bufava, como se não aguentasse esperar a vez.
Para mim, estava difícil segurar os quilinhos a mais dentro do biquini brasileiro e evitar que fossem expostos em terra estrangeira. Lisa, a amiga americana, usava duas peças, bonitas e gigantes. Pela boa forma ela poderia até usar um biquini brasileiro. Comentei que eu estava me sentindo fora de lugar. Ela contou de uma amiga que aterrizou em pleno Rio de Janeiro atrás de seu biquinão. Sentiu o mesmo.
“PRRRIIIIIIIII!”
Era a vez das crianças. Splash! Mergulhei também para não continuar me sentindo fora d’água.
8 comentários:
Adriana,
Continuem com os biquinis brasileiros!!!!
Rebeca
Ótima idéia a do blog! Amei as crônicas, dei boas risadas,
Conte mais histórias. É sempre um imenso prazer ler seus escritos.
Bjs, bjs, bjs.
Helô
É..., eu não tenho mais nenhum comentário a fazer ao "american way of life"! Argh!!! Já desabafei em alguma lugar neste blog. Na verdade, hoje estou com inveja de vcs, falando em piscina e em calor. Aqui nas terras altas do Paraná (há mil metros de altitude) a temperatura tem beirado o 0 graus. Minha hortinha (e da minha mulher - afinal foi ela quem a cultivou) já foi pra cucuia na última geada - e, ainda falam em aquecimento global! Por aqui isso ainda não chegou. E, eu que estava sonhando com um veranico de junho para usar uma bermuda, mas as perspectivas são negras. Acho que os gringos não contentes e serem os grandes responsáveis por este aquecimento, andaram roubando o nosso precário calor.
Curtam o verão, mesmo que haja um certo choque cultural em relação ao trajes de banho! É..., a estética dos gringos não é o forte deles (ih..., olha eu aí soltando de novo a minha mordacidade!).
era um biquini de bolinha amarelinha?
Dricó, desencana dos seus quilinhos e aproveita pra fazer muita onda na parte que te cabe nesse latifúndio piscinal. Bisous, Dé
Essa mis Malloney parece ser brava!!!!!!!
Dé,
a Juju comprou um biquini americano, mas eu ainda resisto bravamente.
O Brasil exporta biquinis para o mundo, nem pensem em trocar os nossos por estes cinturoes americanos!
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