O marido de S., americana que mora perto de casa, vai ficar um ano trabalhando em outro estado enquanto a mulher padece por aqui com os 4 filhos, exatamente, 4 meus caros.
S. estava super zen, com um copo de plástico na mão cuidando das crias que se batiam no parque e pulavam umas sobre as outras. Com ela J., americana bem humorada, que morou quatro anos na Itália, também segurava um copo de plástico e corria atrás da filha que acabou de aprender a andar e a fugir.
Há tempo não as via. Desabafei que na noite anterior uma das minhas filhas tinha me deixado maluca e que eu queria poder trabalhar em paz:
- E depois que elas dormiram- completei- descobri que nem vinho eu tinha em casa para tomar uma taça e relaxar.
- Você quer um pouco?- J. respondeu com um sorriso cúmplice estendendo o copo.
- O que é isto?
-Vodka!
O relógio marcava cinco da tarde, as crianças se matavam e as americanas enchiam a lata.
Viva a América... Cheers!
Há 14 anos
10 comentários:
adorei! tem dias que a gente tem mesmo que ralaxar. Viva a vodka!
bjs
Maria
prefiro vinho
Helô
tô necessitando exatamente disto, vodka pra encarar as mazelas da vida....
É esse tipo de coisa que mostra a decadência da sociedade americana. Em vez de cuidar dos filhos, ficam se embebedando no parquinho no meio da tarde, engordando e dirigindo seus carrões pra lá e pra cá.
beleza , que vc está de volta com
seus "CAUSOS" interessantes.
bjs
WX
pois é. tem horas que cai bem um copo, seja de vinho ou vodka.E isto, caro Tullius, é uma característica que extrapola os domínios da América.
E pra vc, querido WX, saúde.
Tim-tim.
Pois é Dri, aquele dia nosso encontro não deu certo, depois foi passando, passando... e eu ainda nem fui na Ada, acredita?
Lu querida, manda notícias. estou saudosa de vcs
dri
quer dizer que as americanas carolas não passam de pinguças?
parece que tem uma expressão americana em que falam de vodka. Deve ser uma bebida popular por aí.
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