Ainda impregnadas de São Paulo aterrizamos novamente na “Marylândia”. O motorista de táxi, um senhor iraniano sem força suficiente para me ajudar a carregar as malas, pegou o dinheiro da corrida e a gorgeta, e largou toda a bagagem na calçada. O pai marido com cara de romeno não veio abrir a porta, ele estava viajando. O único ser que estava em casa era um esquilo que acabava de destruir as flores mais coloridas de nossa varanda.
As meninas, que choraram ao se despedirem da avó e dos tios no aeroporto,mudaram rapidamente de sintonia, e voltaram a conversar em inglês, brigar em inglês e pedir coisas, em inglês.
Já a mãe das crianças, euzinha, estava completamente fora do ar. Depois de três semanas no Brasil, uma noite viajando e praticamente sem dormir, estava difícil sintonizar em qualquer canal que fosse.
Há 14 anos
10 comentários:
Êba, vocês estão de volta para trazer humor para este páís. Os brasileiros que moram nos US agradecem.
beijos
Mônica
Oi Adriana,
Pena que vcs já foram embora. O único consolo é saber que voltaremos a ler suas crônicas.
Abraços
Oi Dri, já estou morrendo de saudades. Voltem logo...
beijos
Concordo, volta logo pro Brasil !!!!Larga este povo aí...
mas se ela voltar acaba o blog?
Não pode acabar o blog. Eu acompanho como se fosse um seriado ou novela. Sou viciada.
bjs
Ana
Uma delícia ler comentários tão animadores.... mas ainda não decidimos se vamos ou não permanecer mais um tempo por aqui.
abraço
Adriana
Chega, né. Tá na hora de voltar pq a gente morre de saudades.
bjs
Dani
adorei o Marylândia...
bj
teca
lembro como era difícil voltar para a rotina americana depois de férias no Brasil. Aos poucos retomava minhas coisas, mas no começo queria chorar...
abraços
Gabi
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