Tem gente do mundo inteiro nesta cidade. Por isso as escolas promovem uma vez por ano uma Feira Internacional, para cada um mostrar o que seu país tem de bom.
Neste ano, na escola das minhas filhas estavam representados 15 países, dentre eles nós, Brasil com Z.
Fizemos painéis, escolhemos algumas músicas, artesanato e preparamos comes e bebes. Nossa barraca na feira ficou entre os chineses e os ingleses. De um lado, várias coisinhas "made in china" e cenas da festa do ano novo chinês eram exibidas na tela de um computador. Do outro, Harry Potter e os Beatles eram os abre-alas do país. Mas o povo não deu muita bola. Estavam mais interessados na comida.
Um americano se aproximou da nossa barraca. O filho encheu a boca de brigadeiro e apanhou várias paçocas, esmagando-as com as mãos descuidadas. O pai perguntou, de boca cheia:
“O Brasil fica na Antártica?”
Pouco depois, outro americano surgiu com a mesma pergunta.
E depois mais um.
O que a Antártica, cara pálida, tem a ver com a gente? Diz! O sujeito deve ter lido meus pensamentos, pois imediatamente apontou a garrafa do guaraná. “Guaraná Antártica”, como dizia o rótulo.
Logo chegou um amigo da nossa filha. Ele sabia localizar o Brasil no mapa e estava bem informado sobre a Floresta Amazônica. Júlia não ficou impressionada com a cultura do garoto. Assim que ele saiu, ela contou:
“Sabe o que ele me perguntou um dia? Se no Brasil a gente tem carros, se no Brasil as pessoas se vestem com folhas e se minha casa era feita com tronco de árvore.”
Os americanos, definitivamente, não são fãs do nosso futebol. O negócio deles é basquete.
Neste ano, na escola das minhas filhas estavam representados 15 países, dentre eles nós, Brasil com Z.
Fizemos painéis, escolhemos algumas músicas, artesanato e preparamos comes e bebes. Nossa barraca na feira ficou entre os chineses e os ingleses. De um lado, várias coisinhas "made in china" e cenas da festa do ano novo chinês eram exibidas na tela de um computador. Do outro, Harry Potter e os Beatles eram os abre-alas do país. Mas o povo não deu muita bola. Estavam mais interessados na comida.
Um americano se aproximou da nossa barraca. O filho encheu a boca de brigadeiro e apanhou várias paçocas, esmagando-as com as mãos descuidadas. O pai perguntou, de boca cheia:
“O Brasil fica na Antártica?”
Pouco depois, outro americano surgiu com a mesma pergunta.
E depois mais um.
O que a Antártica, cara pálida, tem a ver com a gente? Diz! O sujeito deve ter lido meus pensamentos, pois imediatamente apontou a garrafa do guaraná. “Guaraná Antártica”, como dizia o rótulo.
Logo chegou um amigo da nossa filha. Ele sabia localizar o Brasil no mapa e estava bem informado sobre a Floresta Amazônica. Júlia não ficou impressionada com a cultura do garoto. Assim que ele saiu, ela contou:
“Sabe o que ele me perguntou um dia? Se no Brasil a gente tem carros, se no Brasil as pessoas se vestem com folhas e se minha casa era feita com tronco de árvore.”
Os americanos, definitivamente, não são fãs do nosso futebol. O negócio deles é basquete.
Saldo final: Arremessaram todas as bolinhas de brigadeiro goela abaixo.